Alguns países autorizam que um nômade digital trabalhe remotamente apenas com um visto de turista.

Teoricamente, com o visto de turista, o indivíduo não pode trabalhar em um país, apenas realizar atividades turísticas, já com o visto de nômade digital, a pessoa tem permissão de trabalhar desde que de forma remota e independente. No entanto, alguém com visto de turista só está impedido de ser contratado por uma empresa local, mas não há impedimento para que trabalhe de forma independente e remota na maioria dos países. Diante dessa lacuna na legislação, diversos nômades digitais que decidem passar uma temporada curta em um mesmo país optam pelo visto de turista, uma vez que sua obtenção é mais simplificada. As regras para obtenção do visto para nômades digitais podem variar de um país para outro, mas um fator limitante em muitos casos é a exigência de um comprovante de renda elevada, e no caso de freelancers pode-se exigir que possuam clientes locais. Por essas razões, os trabalhadores digitais têm preferido obter o visto de turista ou aguardar pela autorização do ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) em função de seus requisitos menos rígidos.

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